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A principal tese da Peerbase

Jean Hansen
Nov 20, 2022
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O Brasil tem uma cultura excessivamente estatista, e por essa razão, somos uma nação incapaz de pensar soluções sociais que não passem necessariamente pelas mãos da Política.

Este é o único framework pelo qual tentamos resolver problemas complexos.

E soluções políticas, no regime democrático atual, por definição, envolvem coerção em algum nível, seja por taxação, leis de obrigação ou proibição, censuras, etc.

O repertório criativo de políticos, eleitores, jornalistas e sociedade em geral nunca extrapola a velha canetada.

E claro, para alguns casos essas políticas sempre precisarão existir.

No entanto, para a maioria dos problemas críticos que enfrentamos a melhor solução NÃO está nas mãos do Estado.

Para grande parte dos problemas a solução se dá através de tecnologia, inovação e colaboração.

A questão de fake-news e fact-checking é um excelente exemplo.

De um lado temos uma instituição política (ministro do STF) acumulando poder extremo e definindo que conteúdo online é verdade e qual deve ser removido das plataformas.

De outro temos, essa solução de fact-checking descentralizado no Twitter, onde os usuários anexam contexto ao conteúdo, e a rede avalia.

Qual delas é mais eficaz e qual gera menos risco sistêmico na democracia? Fácil responder né?

A solução do Twitter está muito longe de ser a ideal, mas já é uma grande evolução. E o mais importante, sem violar direitos humanos (liberdade de expressão) e sem acumular poder na mão de pessoas ou instituições.

Então, por que ainda nossos debates não envolvem soluções tecnológicas como essa, e apenas uma dicotomia burra de censurar ou não censurar.

O problema é que, como sociedade, não temos repertório tecnológico para vislumbrar, muito menos debater, esse tipo de solução.

Nem a sociedade civil, nem as instituições têm conhecimento ou vivência com tecnologia.

Nossa Mídia não noticia, e nosso sistema educacional não educa, sobre inovações digitais.

Somos praticamente analfabetos em Internet, e já vivemos nela há quase 3 décadas.

Assim, sem esses fundamentos em tecnologia, a única ferramenta que o mainstream possui para debater problemas complexos é a política estatal. O que é uma sandice.

Primeiro, porque soluções políticas usualmente são antiéticas e ineficazes.

Segundo, que esse viés apenas aumenta a legitimidade da política atual, e consequentemente aumenta o acúmulo de poder, que desencadeia em corrupção e mais violação de direitos humanos.

No entanto, muitas pessoas viram o olho ao ler sobre sociedades digitais e descentralizadas, como algo utópico ou distante da realidade brasileira.

"Ah, mas no Brasil não funciona. Somos muito pobres. Fomos colonizados. Somos muito grandes" e bla bla bla.

Bem, a Índia é 6x maior que o Brasil, também era colônia (Inglesa) e é muito mais pobre que nós. E ainda assim tornou-se referência mundial em inovação digital, e em fonte de talentos em tecnologia e produção de mídia.

Taiwan (35 milhões de habitantes) teve uma das melhores estratégias para combater a pandemia. Não usou censura em redes sociais nem lockdowns.

Apenas inovação, transparência radical, colaboração em escala e muita tecnologia.

Se você gosta de política e tecnologia, e se preocupa com o futuro do país, essa leitura é obrigatória. (clique para ler)

Portanto, educação em tecnologia é ultra mega importante para um país que almeja prosperar.

Ter fluência em inovações digitais é um pré requisito básico para o futuro, inclusive (e talvez principalmente) para a política do futuro.

Plataformas digitais (centralizadas e descentralizadas) já são a infraestrutura da sociedade e da economia no século 21. Será também da política.

Dominá-las é obrigação de quem quer ter uma participação social ativa, e não ser apenas espectador.

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